segunda-feira, 20 de maio de 2013

O Mineirão é nosso, tem que respeitar! (Fred Melo Paiva)

O Atleticano está se sentindo nos anos 1980. Já recuperou sua Playboy da Magda Cotrofe, sua camiseta da OP. Seu Galo parece o de Elias Kalil: vai ganhar os próximos 10 mineiros. Dos últimos quatro, levamos três. Os anos 10 são nosso! O Mineirão também.

Esse título é o primeiro deste elenco que busca sua redenção desde aqueles 6 a 1. Comeram o tropeiro que o diabo amassou: quase caíram para a série B, foram goleados pelo maior rival, o torcedor pegou no pé. Agora, são bicampeões, e faltam seis jogos pra gente ficar louco definitivamente — os seis jogos da Liberta.

O cruzeirense ainda não sabe. Mas esse título estabelece uma nova era: começa aqui sua agonia, e o domínio ad aeternum do meu Galo. Tudo voltando ao normal nas Minas Gerais.

O título de ontem começou a se desenhar quando Kalil recusou-se a entrar pelo rabo do raposão, aquele túnel bizarro pelo qual os jogadores do Cruzeiro entram em campo. Ao final a Massa cantou seu velho refrão: "O Mineirão é nosso, tem que respeitar, Galoucura BH!!!". Enquanto isso, os jogadores arremessavam pra cima uma flanelinha, celebrando a vaga de primeiro lugar guardada pelo rival. É muito pro meu coração.

Quando o Galo é campeão não tem homicídio, não tem divórcio, o flanelinha toma conta de graça — o Galo campeão transforma BH na melhor cidade do mundo. Até os cruzeirenses ficam felizes, mesmo secretamente. Êh, Galo.


Um comentário:

  1. Parabéns pela matéria. Bem escrita e representa todo o sentimento atleticano. Vamos galoooo!!!

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