terça-feira, 13 de agosto de 2013

Em tudo somos mais que vencedores

Honra e glória ao Atlético Mineiro! Viva o Galo Doido da minha vida! Antes tarde que nunca, Libertas Quae Sera Tamen, liberdade ainda que tardia, e ela veio tarde, veio em grande estilo, com sangue suor e lágrimas, com açúcar e fel sabor de mel.

Em jogo também épico o Galo chega à glória de ser o melhor time da América, não cobrando falta sem autorização do juiz, com grande ajuda (vide Joãozinho 1976), não com o futebol argentino em greve e com grande ajuda (vide Perrela 1997), mas com o dito popular: senão for sofrido não é Galo.
Em um jogo tenso, sofrido e nervoso, o nosso gênio Ronaldinho jogava a dez por cento de sua capacidade e liderou a equipe em campo, Dom Tardelli torceu o pé no começo do jogo, um jogo que tinha tudo pra dar errado, quando Jô que estava em jejum de gols desencantou com seu fraco pé direito na hora certa e fez 1x0 Galo, até que Leonardo Silva parou no ar e fez 2x0 no final da partida. O mesmo Leonardo Silva que o Kalil tirou do rival. Chupa Perrela! Nos penais foi fácil, temos São victor, o mesmo que foi dispensado pelo Luxa no Grêmio. Chupa Luxa!

Uma bola na trave definiu o Galo CAMpeão da América, é o fim do jogo sem fim , do Atlético x Flamengo da libertadores de 1981, que foi o jogo mais polêmico do século. Chupa Wright!


Em jogo tenso e nervoso, o atleticano foi da oração ao palavrão do “Pai nosso” ao “juiz desgraçado”... e fomos libertos de toda manipulação, de toda maracutáia e roubalheira que rege o futebol brasileiro por todos os títulos que nos foram tirados ao longo das últimas décadas, libertos da mágoa dos inexplicáveis 6x1 e perdoamos a dívida. Fomos moldados no fogo, nos tornamos uma filosofia de vida, um tipo de religião Galo. Em tudo somos mais que vencedores (Romanos  8: 37).
                                                                                               Luciano Barbosa











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