"O Cuca escala o Leonardo Silva atrás para confundir o adversário. De repente, naquela hora em que a vaca tá indo pro brejo, surge lá na frente o seu chifre abençoado"
Salve, Leonardo Silva! Salve o Cruzeiro, que há dois anos deu por acabado o terceiro melhor zagueiro de nossa história, atrás apenas de Réver e Luizinho! Salve o torcedor do Cruzeiro, que comemorou a saída do Leo e a chegada de um Victorino, ou algo assim, em seu lugar! Foi como o gremista, que ficou feliz ao trocar parte do Victor (a perna esquerda?) pelo Werley. Tipo o Felipão empurrando o Pierre na gente e levando o Daniel Carvalho. Tipo o Brasil inteiro rindo porque o Galo contratou o Ronaldinho Gaúcho pelo preço do Dagoberto. Mineiro é bobo mesmo, né, sô?
Voltando ao nosso testa de ferro, o erro do Cruzeiro não foi apenas tê-lo julgado um ex-atleta – equívoco maior é achar que ele era zagueiro, quando na verdade é atacante. O Cuca escala o Leonardo Silva atrás para confundir o adversário. De repente, naquela hora em que a vaca tá indo pro brejo, surge lá na frente o seu chifre abençoado.
Leonardo Silva já está por merecer um busto. A este propósito tenho matutado bastante: que homenagens devem ser prestadas a esse elenco do Atlético, merecedor não apenas da chave da cidade como do molho inteiro? Já sugeri a extração de Tiradentes da Afonso Pena (lamentável a nível de estátua), para ali instalar o canino e incisivo R10. Já propus a troca do pirulito da Praça Sete por uma enorme e cabeluda perna esquerda do Victor, de modo a transformar o endereço em ponto de peregrinos que desejem rezar por causas impossíveis.
Na Savassi, formando uma gangue com Roberto Drummond, perfilariam aqueles que são atleticanos até o tutano do osso: Tardelli, Kalil, Bernard, Marcos Rocha, Réver, Pierre, Luan. À frente deles, estatelado no chão como se tivesse ganhado o título impossível, estaria o Cuca – com a cara fincada no cimento, da mesma forma que fez no gramado do Mineirão quando o Roberto Baggio do Paraguai chutou na trave.
Sendo porém improvável que contemplemos tantos heróis, poderíamos recorrer a um pot-pourri: minha estátua perfeita teria a cabeça do Leonardo Silva, os olhos verdes do Marcos Rocha, o nariz do Kalil, os dentes pré-operatórios de R10, o chassi de frango do Bernard, a camiseta do Cuca com a Nossa Senhora, a bunda do Guilherme, o dedo no gatilho de Tardelli e, evidentemente, a perna esquerda do Victor – somente ela, para que se frise bem a homenagem ao melhor goleiro da nossa história. Esse Frankenstein, poderíamos instalá-lo no alto da Serra do Curral, de braços abertos, como um Cristo Redentor.
Preciso! Certeiro! Nós somos celeiro de heróis... Criamos ou transformamos projetos em realidades.
ResponderExcluirO "Roberto baggio" do paraguai foi o mais doido kkkkkkkkk.
ResponderExcluirDe arrepiar!!!!
ResponderExcluirSensacional. Este Fred é demais!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirFred, vai se lascar.
ResponderExcluirQue texto do caralho!!
De arrepiar o pêlo.
Kalil, faz o Frankenstein!!!